Detesto esse tal de ENIGMA

Lis 
Blérgh... 😷

Ia escrever "Odeio", mas mudei de ideia. 

Eu detesto mesmo. Detesto de sentir nojo. 

Maldito dia em que eu descobri o CD daquela capa ali em cima, na discoteca do meu pai.

Coloquei pra tocar, a primeira música não tinha graça. Pulei pra segunda música, que se chama Sadeness, e tipo... nuuuuu! Música monstro, véi. Só que o encanto durou bem pouco. 

Eu gosto de música sacra, e fiquei intrigada com a mescla de canto gregoriano com batida eletrônica, e flautinha doce, uma coisa meio moderna, meio medieval, meio sacra, meio pagã, até que em certa altura da música, começou aparecer um sussurro indecente de mulher e depois a música PÁRA e fica só o GEMIDO da piranha e depois disso a minha história com o Enigma acabava de acabar. 

Eu nem quis saber o que era dito na música, e nem tentei entender como aquele disco foi parar no meio dos Pink Floyd, dos Dire Straits, dos Fleetwood Mac, dos Eric Clapton... Eu fiquei indignada.  

Que diabos tem a ver canto gregoriano com mulher gemendo a música inteira? Não é só um trechinho, é a música INTEIRAAAAA!! 

Que mistura desgraçada é essa que me fez imaginar prostitutas e monges nos mesmos metros quadrados? 
Não bastasse a puta gemendo ainda tem essa porcaria de flautinha doce que dá uma brisa super pagã na música que começa sacra e engana os trouxa direitinho. 

Que porra é essa? 
Decidam-se, seus imundos!!! 

Mas há males que vem pra bem. 

Depois desse trauma com o Enigma é que eu comecei perceber que qualquer musiquinha New Age segue a mesma receita, é sempre essa mistureba vulgar de sagrado e profano - uma tentativa esquisita de espiritualizar ideias ralas, sentimentalóides, irracionais, ou de erotizar conceitos espirituais, filosóficos, sagrados

E não dou a mínima se os produtores dessas indecências estão ricos, eu é que não ajudei e nunca vou ajudar.

Ah e digo mais: joguei a porcaria no lixo e meu pai nem deu falta. 
Deve ter sido um presente de alguém; tão bom que ele nem ligou. 


😁